Renan Oliveira Proença, aluno da Escola Estadual José Gonçalves de Mendonça em Maracaí, interior de São Paulo, criou um projeto de preparação para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e conseguiu levá-lo para escolas públicas e privadas de todo o país.
Renan fundou uma organização sem fins lucrativos intitulada Grupo Obmepeiros de Educação, em 2015. Por ter sido um aluno premiado na OBMEP por vários anos seguidos, e essa ter mudado a trajetória de sua vida, ele quis retribuir criando projetos para ajudar outros alunos a terem o mesmo caminho. Obmepeiros, como é popularmente chamada, já conta com mais de 15 mil seguidores nas redes sociais e gerencia três projetos ao todo, todos de preparação para a olimpíada que lhe deu o nome. A Olimpíada Brasileira Virtual de Matemática (OBMV), olimpíada própria do grupo que já contou com a participação de 65 escolas de todo o Brasil, a Obmepeiros Simulados para oferecer simulados da olimpíada gratuitamente e o Reforço Olímpico.
Esse último projeto foi o que mais chamou a atenção das escolas. O Reforço Olímpico tem como objetivo a criação de uma rede nacional integrada de polos para preparar alunos para a OBMEP. Ele surgiu pois, Renan havia percebido que em todo o país haviam escolas que já davam aulas especiais para turmas olímpicas, porém, eram poucas e isoladas. Quando foi lançado oficialmente em 2017, 12 escolas de quatro das cinco regiões brasileiras aderiram a ele, e, em apenas 5 semanas, conseguiram grandes resultados com os quase 150 alunos participantes. Na Diretoria de Ensino de Assis, as escolas José Gonçalves de Mendonça e Dr. Clybas Pinto Ferraz participaram.
Para isso, Renan criou um material próprio para o curso, separado em 5 semanas e com foco na dissertação de questões, modelo usado na segunda fase da OBMEP. O material, simulados e outras informações dos projetos podem ser encontrados no endereço eletrônico: obmepeiros.pidtec.com.br. No site também há um espaço para cadastrar seu e-mail e receber as notícias na sua caixa de entrada eletrônica. Segundo ele, o objetivo é conseguir, em 2018, alcançar mais de 150 escolas e 5.000 alunos em todo o país, e para o futuro, quem sabe, o Brasil inteiro.
Foto do polo na IEE Carmela Dutra em Porto Velho/RO
Foto do polo no Colégio IESC em Santa Cruz/RN
Foto do polo na EE José Gonçalves de Mendonça em Maracaí/SP
Foto do polo na CSTI Maria Dorilene Arruda Aragão em Sobral/CE
Foto do polo na EE Professor Clybas Pinto Ferraz em Assis/SP
Foto do polo na EM Vereador Curt Alvino Monich em Joinville/SC